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Era uma vez, um menino chamado Hugo, ele gostava de ouvir
o seu pai contar-lhe histórias de fadas.
A história que o Hugo mais gostava de ouvir era a da fada
Sofia e das suas aventuras.
Certo dia, o Hugo perguntou ao seu pai se a fada Sofia vivia
mesmo numa ilha.
O seu pai André afirmou:
— Filho, as fadas vivem mesmo nas ilhas.
Daí em diante, o Hugo convencido de que a fada Sofia vivia
mesmo numa ilha, decidiu ser marinheiro para poder encontrar a ilha da fada
Sofia.
Passados dois anos, o Hugo concretizou o seu sonho,
comprou um navio e, cheio de coragem, resolveu enfrentar grandes tempestades e
tubarões otários em busca da sua fada Sofia.
Quando chegou o dia da partida, o Hugo convidou o seu
amigo Hamadu que era especialista em histórias de amor para o ajudar a
conquistar a fada Sofia.
Assim que chegaram, viram uma casa decorada com
estrelas-do-mar e entraram.
Lá dentro, estava uma mesa, em cima da mesa estava um mapa
que indicava o caminho da fada Sofia.
De repente, ouviram uma voz muito fina e linda que vinha
de longe e o Hugo perguntou ao Hamadu:
— Será que esta linda voz é da fada Sofia?
— Não sei, mas acho que devíamos seguir esta linda voz.
Assim foram, mas não sabiam que o caminho das fadas tinha
coisas misteriosas e muitas armadilhas.
No meio do caminho, o Hamadu escorregou e caiu dentro de
um poço e começou a gritar:
— Ai! Ai!
Ai! Hugo, ajuda-me! Por favor, aqui há ratos,
teias de aranha e está escuro.
— Tem calma, já te
ajudo.
O Hugo atirou uma corda muito dura para dentro do poço e
conseguiu ajudar o seu amigo.
Continuaram o seu caminho, andaram, andaram, andaram…
Mais à frente, viram uma laranjeira muito bonita, e o
Hamadu disse:
— Estou com muita
fome, anda colher laranjas para comer.
O Hugo, como era inteligente, pensou e disse:
— Hamadu, é melhor
não, esta laranjeira pode ser uma das armadilhas das fadas.
— Se calhar até tens razão, obrigado pelo conselho.
— De nada, meu
amigo. Anda, também tenho fome, mas tenho comida na mala, queres partilhar?
— Sim, pode ser.
Quando acabaram de comer, descansaram.
Amanheceu, mas já não conseguiam ouvir aquela voz fina e
linda e o Hamadu disse:
— Hugo, o que fazemos agora?
— Hamadu, que sorte
a nossa, olha para essas pegadas no chão!
Então, seguiram as pegadas, andaram, andaram até chegar a
um sítio onde havia um grande lago, flores, animais e pássaros e o Hugo
afirmou:
— Uauu! Ahh! Já
chegámos.
— Sim, meu amigo.
Esconderam-se e viram muitas fadas lindas, umas a tomar
banho, outras a fazer penteados, outras a bordar...
— Isto é lindo! — disse o Hugo.
— E agora o que
fazemos?
— Deixa-me pensar
um bocadinho. Ah, já sei!
— O quê?
— Fingimos que
estamos perdidos e vamos até lá.
— Ok, anda.
Quando chegaram, perguntaram a uma fada:
— Bom dia, conheces a fada Sofia?
— Sim, está ali.
— Obrigado.
E assim foram até lá.
— Bom dia, olha,
podias ajudar-nos porque estamos perdidos? — perguntou o Hugo.
— Sim, posso.
A fada Sofia levou-os até ao navio e o Hugo disse-lhe:
— Sofia, eu amo-te, apesar de seres uma fada. Queres ser minha
namorada?
Ela pensou e disse-lhe:
— Eu gostei muito de te conhecer, mas se me amas tens que
ficar mais algum tempo por cá para te conhecer melhor.
— Estou disposto a
fazer tudo para estarmos juntos.
Passados alguns dias, a fada Sofia aceitou porque o Hugo era
um rapaz interessante, bonito e inteligente.
Os dois foram para
o país onde o Hugo vivia com o seu pai André e viveram felizes para sempre.
Casaram-se e tiveram uma filha que também era uma fada e
chamava-se fada Oriana.
FIM
Djenabú Camará, 6º G