02/11/2012

A Fada Sofia

Fotografia do blogue:
 http://lvcram.blogspot.pt/2011/04/ilha-dos-amores-analise-dos-cantos-ix-e.html

Era uma vez, um menino chamado Hugo, ele gostava de ouvir o seu pai contar-lhe histórias de fadas.
A história que o Hugo mais gostava de ouvir era a da fada Sofia e das suas aventuras.
Certo dia, o Hugo perguntou ao seu pai se a fada Sofia vivia mesmo numa ilha.
O seu pai André afirmou:
— Filho, as fadas vivem mesmo nas ilhas.
Daí em diante, o Hugo convencido de que a fada Sofia vivia mesmo numa ilha, decidiu ser marinheiro para poder encontrar a ilha da fada Sofia.
Passados dois anos, o Hugo concretizou o seu sonho, comprou um navio e, cheio de coragem, resolveu enfrentar grandes tempestades e tubarões otários em busca da sua fada Sofia.
Quando chegou o dia da partida, o Hugo convidou o seu amigo Hamadu que era especialista em histórias de amor para o ajudar a conquistar a fada Sofia.  
Assim que chegaram, viram uma casa decorada com estrelas-do-mar e entraram.
Lá dentro, estava uma mesa, em cima da mesa estava um mapa que indicava o caminho da fada Sofia.
De repente, ouviram uma voz muito fina e linda que vinha de longe e o Hugo perguntou ao Hamadu:
— Será que esta linda voz é da fada Sofia?
— Não sei, mas acho que devíamos seguir esta linda voz.
Assim foram, mas não sabiam que o caminho das fadas tinha coisas misteriosas e muitas armadilhas.
No meio do caminho, o Hamadu escorregou e caiu dentro de um poço e começou a gritar:
Ai! Ai! Ai! Hugo, ajuda-me! Por favor, aqui há ratos, teias de aranha e está escuro.
—  Tem calma, já te ajudo.
O Hugo atirou uma corda muito dura para dentro do poço e conseguiu ajudar o seu amigo.
Continuaram o seu caminho, andaram, andaram, andaram…
Mais à frente, viram uma laranjeira muito bonita, e o Hamadu disse:
—  Estou com muita fome, anda colher laranjas para comer.
O Hugo, como era inteligente, pensou e disse:
—  Hamadu, é melhor não, esta laranjeira pode ser uma das armadilhas das fadas.
— Se calhar até tens razão, obrigado pelo conselho.
—  De nada, meu amigo. Anda, também tenho fome, mas tenho comida na mala, queres partilhar?
—  Sim, pode ser.
Quando acabaram de comer, descansaram.
Amanheceu, mas já não conseguiam ouvir aquela voz fina e linda e o Hamadu disse:
— Hugo, o que fazemos agora?
—  Hamadu, que sorte a nossa, olha para essas pegadas no chão!
Então, seguiram as pegadas, andaram, andaram até chegar a um sítio onde havia um grande lago, flores, animais e pássaros e o Hugo afirmou:
—  Uauu! Ahh! Já chegámos.
—  Sim, meu amigo.
Esconderam-se e viram muitas fadas lindas, umas a tomar banho, outras a fazer penteados, outras a bordar...
— Isto é lindo! —  disse o Hugo.
—  E agora o que fazemos?
—  Deixa-me pensar um bocadinho. Ah, já sei!
—  O quê?
—  Fingimos que estamos perdidos e vamos até lá.
—  Ok, anda.
Quando chegaram, perguntaram a uma fada:
— Bom dia, conheces a fada Sofia?
— Sim, está ali.
—  Obrigado.
E assim foram até lá.
—  Bom dia, olha, podias ajudar-nos porque estamos perdidos? —  perguntou o Hugo.
—  Sim, posso.
A fada Sofia levou-os até ao navio e o Hugo disse-lhe:
— Sofia, eu amo-te, apesar de seres uma fada. Queres ser minha namorada?
Ela pensou e disse-lhe:
— Eu gostei muito de te conhecer, mas se me amas tens que ficar mais algum tempo por cá para te conhecer melhor.
—  Estou disposto a fazer tudo para estarmos juntos.
Passados alguns dias, a fada Sofia aceitou porque o Hugo era um rapaz interessante, bonito e inteligente.
  Os dois foram para o país onde o Hugo vivia com o seu pai André e viveram felizes para sempre.
Casaram-se e tiveram uma filha que também era uma fada e chamava-se fada Oriana.
 FIM
                                                                                                              Djenabú Camará, 6º G